HISTÓRIA DO rádio
Profa. Gabriela Carolina de Oliveira
MATERIAL DE APOIO
Como se forma a linguagem radiofônica
O rádio no Brasil, seja ele AM, FM, ou qualquer outro tipo de onda que paira pelo ar, está cada vez mais uniforme e massificado. Rodando o dial, encontramos locutores histéricos, músicas repetitivas e ouvintes que telefonam falando "abobrinhas" e coisas banais. Para se produzir um programa de serviço público com eficácia é necessário identificar a necessidade da comunidade, montar o projeto e conseguir o objetivo. O programa terá eficiência se atingir o público proposto e provocar um efeito sobre ele.
Quanto mais informações sobre o perfil do público desejado e mais restrito ele for, melhores e mais precisos serão os resultados. Se o programa começar a despertar reações da comunidade, sua contribuição já é bastante significativa.
Por ser um meio tradicionalmente de comunicação de massa, o rádio possui uma audiência ampla, heterogênea e anônima.
AMPLA – atinge uma área enorme, somente limitada pela potência dos transmissores e pela legislação, ou seja, na verdade as rádios são obrigadas a operar numa determinada frequência, amplitude e potência.
HETEROGÊNEA – abrange pessoas de diversas classes socioeconômicas, com anseios e necessidades diversas. A segmentação busca parcelas mais homogêneas dentro desse todo que, por sua diversidade crescente, enfrenta cada vez mais dificuldades em ter suas demandas atendidas.
ANÔNIMA – Desconhecida no particular, ou seja, o comunicador não sabe quem é cada um dos ouvintes.
A ausência de contato visual leva a uma série de alternativas sonoras para a codificação da mensagem. Resulta daí que a base da transmissão é a fala.
Falar ou ler notícias no rádio é algo que, necessariamente, deve-se levar em consideração a Linguagem Radiofônica. As características dessa linguagem podem interferir diretamente na efetivação da comunicação. Portanto, antes de qualquer coisa, é
preciso que radialistas,