História do papel

História do papel

A história do papel tem ascendência em placas de argila, ossos, metais, pedras, peles, papiro, líber e pergaminho.
O papiro
Ancestral do papel data de 3.700 a.C. e foi a base da escrita até os primeiros séculos da era cristã. Originário do Egito, sua fabricação tornou-se grande fonte de renda. Os impostos alfandegários eram muito altos devido a grande demanda internacional. Os romanos o chamavam papel - augusto.
Certamente o papiro foi um importantíssimo meio de comunicação, comparável à informatização da comunicação do mundo de hoje.
O papiro era produzido por uma planta do mesmo nome Cyperus papyrus, nativa nas margens do Nilo, a haste desta planta era reduzida a lâminas ou tiras, coladas umas às outras perpendicularmente, lixadas, polidas e depois eram cortadas as aparas, obtendo-se então uma folha fina e flexível, este era o “papiro do rico”. O “papiro do pobre” era feito com as aparas que sobravam do papiro superior. Acredita-se que todo o papiro exportado para a Europa era de qualidade inferior devido ao seu preço, o “papiro do rico” era muito caro.
O líber
Usado até fins do século XX no Paraguai durante a Guerra do Chaco (1932 – 1935) em função da dificuldade de aquisição do papel.
O pergaminho
Produzido com couro de animais jovens, principalmente cabritos e camelos, sendo que os de melhor qualidade eram feitos com peles dos fetos desses animais ao qual se dava o nome de velinos.
Surgiu na Europa por volta do ano 200 d.C. e também usada na Ásia menor no reinado de Eumenes II (197 – 158 a.C.).
Em função de sua qualidade era possível o uso do pergaminho de ambos os lados. A preparação do material era similar ao curtimento de couros. As peles eram lavadas, depiladas, estendidas em retângulos de madeira e finalmente polidas com pedra-pomes para a obtenção de uma superfície lisa e clara. Durante a Idade Média o pergaminho foi o principal suporte da escrita.
Palimpsesto
Pergaminho reaproveitado após eliminação das letras mediante