HISTORIA DO PAPEL
Antes de fabricar o papel, muitos povos utilizaram formas curiosas para escrever. Na Índia, usavam folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga e mais adiante em bambu e seda. E ainda tinha povos que utilizavam pedras, barros e casca de árvores. Já os Maias, guardavam seus conhecimentos em matemática, astronomia e medicina nas cascas das árvores. Com o grande desenvolvimento da sociedade surgiu à necessidade de encontrar um novo material mais leve e duradouro para escrever.
O papel teve sua origem na China, era misturado cascas de árvores com trapos de tecidos, depois de molhados, eram batidos até formar uma pasta que era depositada para escorrer a água, depois de seca se transformava em uma folha de papel. Ainda hoje em alguns países são utilizados os trapos de algodão e o linho para a fabricação de papel – moeda, por ser um papel mais resistente. As matérias-primas mais famosas e mais próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O papiro foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos em papiro chegaram até nos, já o pergaminho era muito mais resistente, porem tinha um custo mais elevado, era composto de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra.
Os primeiros moinhos papeleiros Europeus tem sua localidade na Espanha na cidade de Xativa e Toledo, com o tempo o papel também foi introduzido na Itália, depois chegou a França e aos poucos foi chegando aos demais países. Na América foi introduzido pelos colonizadores e no Brasil chegou em 11 de Novembro de 1809. Com a Revolução Industrial no final do século XVIII, amenizou a escassez da matéria prima e aumentou a demanda de consumo do papel, com isso, a indústria ganhou um grande impulso com a invenção das maquinas de produção continua e do uso de pastas de madeira.
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