História do papel
Papel no Egito
Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós. Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e antepassado do papel.
Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo. O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos.
Para se fazer o papiro, corta-se o miolo do talo, que é esbranquiçado e poroso, em finas lâminas. Depois de secas em um pano, são mergulhadas em água com vinagre onde permanecem por seis dias para eliminar o açúcar. Novamente secas, as lâminas são dispostas em fileiras horizontais e verticais, umas sobre as outras. Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso, as finas lâminas se misturam e formam um pedaço de papel amarelado, pronto para ser usado.
Quando, por questões políticas, os Faraós do Egito cessaram a venda de papiro para a cidade de Pérgamo, estes últimos viram-se obrigados a dispor de outros meios, no caso, a pele de animal para escrever. Eis que surgiu o pergaminho era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado.
A origem do papel
Papel na China
No século II, a China começou a produzir papel para escrita com fibras de cânhamo ou de casca de árvore. Segundo os registros da "História do Período Posterior da Dinastia Han" do século V, o marquês TSai Lun dos Han do Este produziu papel a partir de 105 d.C. com materiais baratos - casca de árvore, extremidades de cânhamo, farrapos de algodão e redes de pesca rasgadas. O uso do papel