História do Factoring no Brasil
As Factorias dos Fenícios tinham como objetivo colocar seu agente mercantil no mercado de destino para desenvolver o comércio e reduzir o risco de crédito.
Da mesma forma, os Romanos que conquistaram um enorme império, nomeavam um "FACTOR" nas terras conquistadas como consultor do negócio, que normalmente era um próspero comerciante conhecido na região que cuidava de todos os aspectos do negócio, tais como: fornecimento de informações comerciais, armazenamento de mercadorias, cobrança e para tanto recebia uma remuneração pelos serviços prestados.
A prestação de serviços de gestão de negócios é outro ponto essencial na atividade atual de Factoring.
O Factoring moderno consiste na prestação de serviço conjugado com aquisição de direitos creditórios e surgiu nos Estados Unidos, em 1808, quando um próspero Factor que prestava serviços à algumas indústrias têxteis passou a comprar os direitos creditórios das vendas por elas efetuadas.
Atualmente, o Factoring é praticado em quase todo o mundo, principalmente na Itália. Em Maio de 1988, o Brasil participou da convenção diplomática de Otawa, da qual 53 países foram signatários sobre o tema de Factoring.
No Brasil, o Factoring teve início em 1982 juntamente com a criação da ANFAC – Associação Nacional de Factoring, presidida desde a sua origem pelo Sr. Luiz Lemos Leite, ex-diretor do Banco Central do Brasil e autodidata na temática de Factoring.
A palavra Factoring, mundialmente conhecida, a partir do século XVII, não encontra tradução precisa em português. Sendo uma empresa mercantil de a prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas