história do direito

Esclarecimento inicial
“O tratamento jurídico atribuído neste caso, deve ser extremamente cuidadoso. Não desconsiderando as diversidades culturais do índio em questão. Ignorar suas crenças, costumes e valores e equiparar o seu julgamento baseado em nossa “civilização” e legislação é ilegítimo. Isso depende de uma verificação contextualizada e casuística em respeito às peculiaridades, constitucionalmente protegidas pelo estatuado do índio, de cada tribo”.

Tribo isolada, ou supostamente isolada? Pois como se justifica uma criança branca ser encontrada no meio da floresta?

a) Não peço que considerem que essa criança foi largada por uma pessoa branca no meio da floresta. Porque qual seria a probabilidade de um fato como esse acontecer? Provavelmente nenhum. Quem tem intenção de abandonar uma criança, não escolhe o método mais difícil. Irá se basear no que as estatísticas mostram. Então sim, a tribo era isolada.
Agora resta responder a questão: como então uma criança branca foi parar na floresta? A resposta pode se encontrar na biologia. Segundo Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), “nesses casos, de populações isoladas, pode ocorrer um número alto de relações consanguíneas”. Ou seja, regiões isoladas podem apresentar maior número de casamentos entre indivíduos de parentesco próximo ou não muito distante. Com isso, caso haja alelos de albinismo na população, é maior a probabilidade de cruzamento entre pessoas portadoras desses alelos, o que resultaria em um número maior de filhos albinos.

b) Colocar a culpa nos pais da criança que a abandonaram no meio da floresta. E o índio que a encontrou a matou por misericórdia e costume/habito, pois não ia “adotar” uma criança que para eles é anormal, tanto é que as matam quando nascem. Mesmo a criança, supostamente, não sendo da sua tribo, o índio teve pena de deixa-la sentindo dor/agonizando e a matou.

Explicação motivo