História do direito
1. Guerras
Com o reinicio das guerras no ano de 1803, Napoleão proclamou o Império, aproveitando-se do perigo nacional. Sabemos que a maior rival da França, principalmente no contexto econômico, era a Inglaterra. Napoleão, por esse lado, tentou de todas as maneiras conter o avanço industrial de sua inimiga. Pensando em derrotar a Inglaterra de alguma outra forma, pois nos mares, a marinha inglesa era invencível. Napoleão então projetou as tropas para expandir o domínio territorial no leste europeu, vencendo a batalha contra Prússia, a Áustria e a Rússia, aumentando a sua zona de influência. De outro lado, Napoleão sofria pressões por parte da burguesia francesa que perdia rios de dinheiro por causa dos conflitos, que arrumavam portos e toda a economia francesa. O aumento de impostos sobre determinados produtos irritava os contribuintes, era precisou resolver logo esses problemas. Assim, Napoleão determinou os Códigos Comercial e Penal que impulsionaram a economia francesa para frente, estabelecendo um reflexo imediato, onde os camponeses produziam cada vez mais e os industriais viram os seus lucros subirem na mesma proporção do desenvolvimento. A política externa era baseada nas guerras contra os países que defendiam os interesses do Antigo Regime (Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra). Foi formada nesse período, a Terceira Coalização que uniam a Inglaterra, a Áustria e a Rússia contra a França no ano de 1805. Nesse conflito, os ingleses venceram no mar, em Trafalgar, enquanto os austríacos e russos perderam em terra a batalha de Austerliz. No ano posterior, 1806, houve a formação da Quarta Coalizão, com a entrada da Prússia. No ano de 1807 foi determinada a Paz de Tilsit pela qual a França e a Rússia se tornavam aliadas. Um ano antes, 1806, a França decretou o Bloqueio Continental contra a Inglaterra, que foi caracterizado pela proibição de qualquer país em comercializar com a Inglaterra, tentando assim arruinar com a