História de zimbábue
A Civilização do Zimbabue é uma das comprovações mais importantes e misteriosas da antiguidade cultural da África.
Objecto de estudos diversos, as ruínas do Zimbabue comprovaram a todo o mundo a aprovação de grandes civilizações em África muito antes da chegada dos europeus.
As célebres ruínas do Grande Zimbábue, perto da moderna cidade de Masvingo (que já se chamou de Forte Vitória), simbolizam uma das mais notáveis transformações. Elas são famosas tanto pela excelência de sua arquitectura quanto pelas teorias extravagantes que cercam sua origem. Hoje, todos os estudiosos sérios consideram que o Grande Zimbábue foi uma realização essencialmente africana, construído com material e segundo princípios arquitectónicos desenvolvidos durante muitos séculos. Por outro lado, porém, as causas últimas para o surgimento da organização económica, política e religiosa que deu origem a este sítio, e outros análogos existentes entre os rios Zambeze e Limpopo, permanecem envoltas em mistério.
As descobertas arqueológicas e a ocupação mais antiga
Os vestígios da ocupação do Grande Zimbábue no começo da Idade do Ferro limitam-se aos estratos inferiores da longa seqüência cultural que aparece na colina chamada Acrópole (Acropolis Hill), que domina o Grande Cercado (Great Enclosure), certamente a mais impressionante das construções do Grande Zimbábue, e a mais uns restos de cerâmica espalhados pelo vale que fica abaixo. O nível da Acrópole correspondente à Idade do Ferro Antiga foi datado de tempos anteriores ao século IV, não se podendo afirmar que o estabelecimento então existente no Grande Zimbábue fosse realmente significativo. Com toda a probabilidade, os vales separando essas colinas bem irrigadas proporcionavam, na expressão de Peter Garlake, "bons terrenos de caça e um campo aberto, com solos leves e fáceis de cultivar".
Foi somente por volta do século X ou XI - a data ainda é incerta - que povos da Idade do Ferro Recente