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Os primeiros povos a ocupar este território foram os Khoi-san, que formavam pequenos grupos nómadas de caçadores e coletores. Em toda a idade da pedra, foi este o grupo que dominou a área da África austral, deixando vestígios da sua passagem em cavernas, com as suas pinturas rupestres, mas também com a criação de artefactos, como ferramentas de pedra e armas. Um facto interessante é que grande parte de todos os conhecimentos que se tem acerca dos primeiros povos da África foi conseguida através dos Khoi-san contemporâneos, o que faz destes, um dos povos mais antigos de toda a Humanidade.
Por volta do ano mil, depois de Cristo, após vinte e cinco mil anos de ocupação, os Khoi-san foram perdendo a sua influência territorial para novos povos que chegavam do norte do rio Zambeze, pertencentes a uma afluência migratória de populações que falavam Bantu, trazendo inovações tecnológicas relevantes, tais como a domesticação de animais, a prática agrícola, a fundição do ferro e de outros metais e a cerâmica. Durante cerca de quinhentos anos, estas duas comunidades souberam coexistir, mas a disputa por território e recursos acabaram por decidir o afastamento definitivo daquela comunidade menos organizada e evoluída, que se deslocaram para os territórios do atual Botswana.
Tais avanços tecnológicos permitiram que o povo Bantu se pudesse tornar na primeira comunidade estacionária da África austral, abrindo a porta para uma nova página da história de Zimbabué, denominada de centralização política, período marcado pelo fervilhar de grandes comunidades que culminaram em reinos extensos e