História das Telenovelas e Propagandas - Anos 60
Ênfase na criatividade. A partir daí, algumas consequências notáveis: integração dos setores criativos nas agências, preponderância do homem de conceito, em particular aquele que pode realizar as ideias nos formatos das diferentes mídias, importância crescente do pessoal de criação, e a correspondente perda de substância do contato, entre outros.
O período de Juscelino Kubitschek viu aumentar consideravelmente o processo de urbanização impulsionado pelo crescimento industrial. Junto com os “produtos pesados”, os bens de consumo começaram a ser fabricados em maiores quantidades. Para vender os novos produtos, as agências de publicidade se esmeravam para divulgar as diversas marcas.
Além das “maravilhas eletroeletrônicas”, os cosméticos e produtos de beleza em geral invadiram o mercado consumidor das grandes cidades brasileiras. Propagandas do sabonete Lever, com Brigitte Bardot, cremes de todos os tipos, além, é claro, das “fórmulas para fortalecimento”.
Maior importância das agências brasileiras.
Fundação da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). De início, funcionou pouco, mas de repente engrenou, mais para a representativa.
Lançamento de uma rede nacional de telecomunicações, através da Embratel, como patrocínio de grandes transmissões de TV.
Criação, oficialização e multiplicação do ensino de comunicações em que se inclui o de propaganda.
Utilização crescente de personalidades do show business em propaganda, não mais como testemunhos, mas sim como personagens de anúncios e comerciais (Chacrinha, Jô Soares, Chico Anysio, Golias, Hebe Camargo, Wilson Simonal e outros).
Explosão moderada das comunicações, explosão da palavra comunicação, que entrou na moda, que se transformou em cursos (oficiais e livres, reconhecidos ou não), que se ativou na boca dos jovens levando-os a um estágio: a sociedade de consumo.
Três profissionais contribuíram muito para o avanço da propaganda criativa no Brasil, na década