Merchandising em novela
AGRADECIMENTOS RESUMO INTRODUÇÃO CAP 1 – Indústria Cultural e Novela 1.1 Indústria Cultural – Conceito 1.2 Cultura de Massa e Sociedade de Consumo 1.3 Telenovelas – A grande Invenção Nacional
CAP 2 – Merchandising e Telenovela
2.1 Merchandising – Conceito
2.2 Merchandising nas novelas
2.3 Merchandising Social e Merchandising Comercial
CAP3 – Estudo de Caso: (novela a escolher)
3.1 Enredo
3.2 O telespectador transformado em consumidor
3.3 O merchandising inserido na trama
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.1 Indústria Cultural
No inicio do século XX, os primeiros autores a estudar os meios de comunicação de massa foram filósofos Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1896-1973), pertencente ao grupo de intelectuais chamado Escola de Frankfurt. Ao analisar os meios de comunicação de massa, esses autores concluíram que esses recursos funcionavam como uma indústria na padronização de noticiais e serviços. (A indústria cultural: O Esclarecimento como Mistificação das Massas.)
O termo foi criado pelos filósofos como um processo pelo qual o indivíduo é levado a não pensar sobre si mesmo e sobre seu meio social, transformando-se em um mero alimentador do sistema que o envolve, uma conjugação do trabalho e do capital para transformar matéria-prima em bens de consumo. (O iluminismo como mistificação das massas - Dialética do esclarecimento, 1942)
A indústria cultural, os meios de comunicação de massa e a cultura de massa surgem por meio da industrialização, urbanização, tecnologia e a evolução capitalista. Segundo Edgar Morin (2007), “a criação tende a se tornar produção”, e “o vento que assim se arrasta em direção à cultura é o vento do lucro capitalista”. O desenvolvimento radical das artes técnicas se deve ao lucro e ao espírito capitalista que o orienta maciçamente.
A indústria cultural possui sua produção de massa destinada ao consumo máximo, tendendo ao público universal. As criações artísticas