História das relações internacionais

História das Relações Internacionais Contemporâneas
Item 8.4: Relações estratégicas internacionais e conflitos regionais.

Nos anos 80 houve uma grande mudança nas relações entre superpotências, começando por movimentos contraditórios entre a vocação hegemônica sempre afirmada por parte de estadistas e o desejo de certa acomodação num patamar razoável de dissuasão nuclear recíproca. Nos Estados Unidos se elevou, a seu mais alto nível, a satanização do inimigo ideológico. A URSS, por sua vez, mergulhou numa vertente declinante alimentada pela gerontocracia partidária, ela foi sacudida pelo reformismo de Gorbachev, que acabou por desorganizar as bases do funcionamento do mecanismo econômico no socialismo real, sem conseguir reconstituir a legitimidade política do aparelho partidário

Item 8.4.1: Controle de armamentos: contenção nuclear vertical e horizontal.

A influência internacional de cada um dos inimigos estratégicos em função dos recursos efetivos à disposição de suas economias e do grau de inventividade demonstrada por seus aparelhos militares ou laboratórios científicos. O Keynesianismo militar praticado pelos EUA, na administração Regan, gerou efeitos deletérios do ponto de vista social e macroeconômico, ao ponto de ter aberto ao grande público o debate sobre os limites da potência imperial.
Os anos 80 se iniciam com a corrida armamentista e da disseminação missilística em ambos os lados. Depois de anos de conversas inúteis e desconfianças recíprocas, os líderes políticos das duas superpotências chegam ao limite de um utópico desarmamento nuclear total em 1985 e 1986, para, em 1987, contentar-se finalmente com a eliminação parcial de mísseis intermediários. Assim, após muita conversação, nos anos de 1990 a 1993, houve uma aceleração espetacular no processo de redução das armas nucleares. Chegando ao ponte de, em 1990, norte-americanos e russos deverem destruir em um quarto e um terço de suas armas estratégicas. Desse modo, em meados de 90 toda a