História da Segurança do Trabalho

Na década de 60 havia ineficiência e pobreza em questões relacionadas aos programas de engenharia de segurança tradicional. As estatísticas sobre o assunto não refletiam a realidade vivenciada realmente, o que ocorria era uma omissão de resultados, não havendo assim comprometimento suficiente por parte dos empregados e empregadores. Após a análise do problema, alguns estudiosos lançaram as “doutrinas preventivas de segurança”, que atualmente chamamos de “Prevenção e Controle de Perdas”. As doutrinas possuem interpretações diferentes sobre acidentes, suas causas e consequências, bem como medidas preventivas que podem ser adotadas. Entretanto, possuem em comum o princípio de que a atividade de segurança só é eficaz quando conhecidas as causas dos acidentes, buscando a sua eliminação, desta forma necessitando do envolvimento de toda estrutura organizacional. Em 1780 com o inicio da Revolução Industrial, houve mudanças tecnológicas em todo o mundo. A partir daí, o avanço tecnológico permitiu a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção de fábricas artesanais e o fim da escravatura, dando origem a uma revolução econômica, social e moral. Entretanto, com o surgimento das primeiras industrias que os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais aumentaram. Ambos eram provocados por substancias e ambientes inadequados, dadas as condições subumanas em que as atividades eram realizadas. Durante a Segunda Grande Guerra, o movimento prevencionista realmente toma forma, pois foi quando se percebe que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto fundamental para determinar o vencedor, mais facilmente adquirida com um maior número de trabalhadores em produção ativa. Os estudos de Heinrich foi um dos primeiros a apontar que apenas a reparação de danos não era suficiente, e sim a necessidade de ações tão ou mais importante, que além de assegurar o risco de acidentes também possam preveni-los, antes de se tornarem fato concreto. Esta