artrite encefalite caprina
Raiva
A raiva é uma doença aguda do sistema nervoso central, que pode acometer todos os mamíferos, inclusive humanos. No Brasil, o principal transmissor aos homens é o cão, mas os morcegos, cada vez mais, tornam-se responsáveis pela manutenção do vírus no ambiente silvestre. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em seu Código
Sanitário para os Animais Terrestres, lista a raiva na categoria das enfermidades comuns a várias espécies.
SINTOMAS – Atinge o sistema nervoso de bois, cabritos, porcos, cavalos, ovelhas, gatos e cães. No bovino, a forma mais comum é a paralítica, porém, pode ocorrer a forma furiosa. O primeiro sintoma é o afastamento do animal do resto do rebanho seguido de coceira na região mordida, perturbação dos sentidos, tristeza, indiferença, baba espumante e viscosa com sinais que sugerem engasgo, movimentos desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de dentes, movimentos de pedalagem dos posteriores e anteriores. Na maioria dos casos a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas.
CONTAMINAÇÃO – A transmissão ocorre quase sempre por meio da mordida ou do contato de ferimentos por saliva de animais infectados. O vírus está contido em alta concentração na saliva, excreções e secreções, além no sangue.
TRATAMENTO – Não há tratamento. O animal infectado deve ser sacrificado.
PREVENÇÃO – Vacinar o rebanho uma vez ao ano; comunicar a existência de abrigos de morcegos (cavernas, bueiros, ocos de árvore, furnas, casas abandonadas) na propriedade e notificar os casos de morte de animais com suspeita da doença, para a coleta de material e exame em laboratório. Além desses cuidados, é preciso controlar a população de morcegos hematófagos.
Atenção
Pessoas mordidas e/ou arranhadas por morcegos, cães, gatos ou outros animais suspeitos de raiva devem procurar ajuda médica.
Não sacrificar o animal com sintomas nervosos.
Não colocar