Exotica
Gabriel Paulino de Oliveira Júnior
Turma E
+ Breve introdução à Maquiavel: Nicolau Maquiavel, poeta, diplomata, filosofo e músico florentino é um homem mal compreendido. Quantas vezes, você que lê essas linhas, já ouviu alguém dizer “Nossa, fulano é Maquiavélico”? Isso demonstra o quão errado o pensamento de Maquiavel foi e ainda é interpretado. Em um mundo onde as pessoas aceitam mentiras como verdade apenas para se sentirem melhores, Maquiavel nos entrega a visão do mundo, principalmente da política, como ela é e não como ela deve ser. Maquiavel viveu sua vida no período do Renascimento Cultural europeu. Em sua cidade, Florença, vivenciou o alvorecer e o esplendor do pensamento político e filósofo da republica florentina, sobre o governo de Lourenço de Médici. Nosso querido filósofo entrou para a política aos 29 anos, como secretário da Segunda Chancelaria, nesse cargo, Maquiavel pode observar o comportamento de várias figuras políticas da época, o que o ajudou a desenvolver suas teorias. Maquiavel, assim como todo bom renascentista, se valeu dos ideais da antiguidade clássicos para suas obras. Seu autor preferido era Tito Lívio, o qual ele leu inúmeros volumes traduzidos para o latim. O próprio conceito de virtù e fortuna são inspirados em valores clássicos, também é de se notar a idolatria de nosso segundo chanceler pela religião Greco-romana, da qual tira seu conceito de “religião em pró do Estado”. + O Pessimismo Antropológico: Para Maquiavel todos os homens são maus. Todo homem possui ambições e tentará, a todo custo, satisfazê-las. Maquiavel não tenta abordar a psique humana de forma metafísica, pensando em deuses e suas influencias sobre o homem, mas sim mantém sua visão realista, observando os indivíduos e chegando a conclusões empíricas. A sociedade reflete o homem que a constrói. Todo homem ao edificar uma sociedade atribui a ela seus valores e morais. Um governo se funda justamente