Historia da segurança do trabalho
A informação mais antiga sobre a preocupação com a Segurança do Trabalho esta registrada num documento egípcio, este documento fala da preservação da saúde e da vida do trabalhador e descreve as condições de trabalho de um pedreiro. Também no Egito no ano 2360 a.C., uma insurreição geral dos trabalhadores, deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao faraó a necessidade de melhorar as condições de vida dos escravos.
As primeiras ordenações aos fabricantes para a adoção de medida de higiene datam da idade média. Os levantamentos das doenças profissionais promovidos pelas associações de trabalhadores medievais, e tiveram grande influencia sobre a Segurança no renascimento.
No ano de 1556, quando o estudioso Geof Bauer publicou o livro “De Re Metálica”, que discute os aspectos de Segurança do trabalho e Saúde ocupacional relacionados com a extração de minerais na Alemanha, ele destaca que devido ao índice de acidentes fatais e de doenças ocupacionais que levavam a morte os trabalhadores em alguma regiões, as mulheres chegavam a casar-se sete vezes, dada a precocidade e as doenças mais comuns entre os mineiros, que, pela descrição dos sintomas e da rápida evolução da doença, trata-se de casos de silicose. Chamada, na época, por “asma dos mineiros”.
Em 1700, foi publicado, na Itália, um livro, cujo autor era um médico chamado Bernardino Ramazzini. Nesta obra, Ramazzini descreve algumas profissões distintas e as doenças a elas relacionadas.
Em 1763 a 1815, durante a revolução industrial, Inglaterra, Alemanha, frança e demais países iniciaram com intensidade o estudo dos acidentes de trabalho.
Com o aparecimento da máquina a vapor, as fábricas puderam ser instaladas nas grandes cidades onde a mão - de - obra era conseguida com maior facilidade. O número de acidentes de trabalho crescia assustadoramente, onde até mesmo morte de crianças que trabalharam era frequente, causadas por máquinas projetadas inadequadamente, que não ofereciam