História da Indumentária-Egito
Design de Moda – 3º Período
Profª: Luciene Moreira
História da Indumentária
Priscila Moreno
O Egito
A história do Egito antigo tem cerca de 3500 anos. Para ser estudado, um período tão longo teve que ser dividido. Uma divisão aceita atualmente apresenta este período em três Reinados (Antigo, Médio e
Novo), de acordo com suas características políticas, com “vários períodos intermediários”. Em termos de moda e costumes, interessa saber que praticamente não houve diferenças entre os Reinados Antigo e Médio, mas que o início do Novo
Reinado, em cerca de 1570 a.C., foi um marco para mudanças.
Crenças
As crenças egípcias giravam em torno da adoração de vários deuses. Muitos deles eram associados a determinadas forças da natureza. O politeísmo egípcio era acompanhado pela forte crença em uma vida após a morte. É a partir desse princípio religioso que podemos compreender a complexidade dos rituais funerários e a preparação dos cadáveres através do processo de mumificação.
Característica da Indumentária
Egípcia
O clima quente e ensolarado do Antigo Egito determinou que roupas leves de linho fossem as preferidas da maioria dos egípcios. Embora uma série de exemplos de tecidos do Novo Reinado tenham sobrevivido, estudos das roupas e textiles do antigo Egito são ainda baseados no estudo de pinturas de parede, relevos e esculturas.
Os tipos de roupas mais usados foram o chanti, que era basicamente um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga. Existiam em vários tamanhos e quanto mais nobre fosse a classe mais requintado era, com bordados em ouro, pregas e gomas. O haik era uma túnica longa, usada na maioria das vezes pelas mulheres. A kalasires consistia num sobre-túnica transparente usada por cima do haik ou do chanti. Já o arkh era um traje típico usado pelos sacerdotes, que vestidos, representavam os deuses. Para os adereços, existia o oskh, que era uma gola larga