Egito antigo
História da Arte Indumentária
Indumentária Egípcia
Bhianca Machado de Oliveira
Novo Hamburgo 2012
Vestuário Egípcio
Os egípcios vestiam-se com o mínimo de roupas, em função do clima quente e seco. O uso da indumentária no Vale do Nilo tinha a função de distinguir as pessoas conforme a hierarquia social. Nudez ou pouca roupa, eram sinônimo de probreza. As castas mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente sem roupas, algo visto com naturalidade. A casta superior usava uma vestimenta variada, porém de corte extremamente simples. As roupas eram feitas de algodão e linho, fiado do caule da planta do mesmo nome. Os fios eram torcidos e enrolados em bolas, sendo armazenadas para serem tecidas, na cor natural, de preferência branca. Os tecidos de fibras naturais são fáceis de lavar, o que era importante para um povo que achava a higiene essencial e que considerava a fibra animal natural impura e, portanto, proibida pela religião local. Pela mesma razão, e também pela grande infestação de piolhos, as cabeças de ambos os sexos eram raspadas e cobertas depois com perucas feitas de linho ou palmeira, ou até mesmo cabelo natural. Os homens em geral usavam o klaphe, um gorro de feltro ou um pano listrado para proteger a cabeça. Por ser uma sociedade estruturada por castas, durante as 30 dinastias, o estilo da indumentária tradicional foi mantido havendo só mínimas modificações nos penteados e nas barbas. Essas mudanças só foram significativas quando ocorreram as invasões de outros povos em seu território.
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Pirâmide Social do Egito Antigo
Vestuário Feminino
Entre as peças que compõem o vestuário feminino, está a perpetuação das formas tradicionais ao longo dos milênios. Um tipo de bata muito apreciado pelos contemporâneos consistia em dois conjuntos distintos, cada um deles formado por