Positivismo
Positivismo foi um termo adotado por Augusto Comte como uma diretriz filosófica marcada pelo culto da ciência e pela sacralização do método científico. O positivismo expressa confiança nos benefícios da industrialização, bem como um otimismo em relação ao progresso capitalista, sendo guiado pela técnica e pela ciência. A partir da metade do século XIX, o positivismo reflete no plano filosófico, o entusiasmo burguês pelo progresso capitalista e pelo desenvolvimento técnico-industrial, embora muito criticada no plano teórico, é uma doutrina muito influente no plano prático.
Um dos temas centrais da obra filosófica de Comte é a necessidade de uma reorganização completa da sociedade, ele próprio pretendeu desempenhar o papel de um reformador universal, encarregado de instituir a ordem de uma maneira soberana. Porém essa reconstrução da sociedade consistia, para comte, na renovação de ideias e das ações dos homens. Era, portanto uma reconstrução intelectual das pessoas e não de uma revolução das instituições sociais. Da obra de comte destacam-se três partes fundamentais: a lei dos três estados, a classificação das ciências e a reforma intelectual da sociedade.
Lei dos três estados: A evolução histórica do conhecimento
Para Comte, resume-se sobre a evolução histórica e cultural da humanidade. O primeiro estado representaria o ponto de partida da inteligência humana; o segundo constituiria uma ponte de transição; o terceiro seria o estágio maduro, fixo e definitivo da evolução racional da humanidade.
Características gerais do positivismo:
O objetivo do método positivo de investigação é a pesquisa das leis gerais que regem os fenômenos naturais e na elaboração dessas leis que residem o grande ideal das ciências, com base nessas leis, o homem torna-se capaz de prever os fenômenos naturais, podendo agir sobre a realidade. O conhecimento científico torna-se de modo, instrumento de transformação da realidade, de domínio do homem sobre a