O egito e a percepção de galliano
Isadora Campos e Mônica Tanski
O Egito sempre foi alvo de muitos estudos em diversas áreas, por ser uma cultura rica, ainda mais em aspectos ligados a religiosidade. Nossa proposta consiste na análise de um desfile inspirado no Egito, com o intuito de observarmos a indumentária, e vincular o passado com o presente, sob a percepção do estilista John Galliano com seu desfile Primavera/Verão 2004 da Maison Dior. Partimos de uma revisão bibliográfica sobre a história da indumentária egípcia, e nos aprofundamos na Maison Dior.
Palavras-chave: Egito, Dior, Indumentária.
Como uma civilização tão antiga pode exercer tamanha influência em nossas vidas? Uma civilização se reflete na indumentária? Quais os pontos marcantes, quais imperam até hoje? Essa civilização antiga nos leva a pensar como são compreendidos e remoldados para uma cultura totalmente diferente, sem perder a sua real essência.
A coleção desenvolvida por John Galliano Primavera/Verão para a Maison Dior, em 2004 lhe rendeu o título de “O Magnífico”, onde desenvolveu a temática inspirada no Egito Antigo. A luxuosa coleção deixou clara a visão de remoldagem sem perder o vínculo com a temática. Essa remoldagem ocorre inicialmente na escolha da cartela de cores, de formas e estampas. A sua coleção esta embasada nos diversos elementos da cultura egípcia, em especial na nobreza: faraós e deuses, passando também pelo lado da superstição, das crenças, conseguindo estabelecer um elo com a nossa realidade. Partimos da percepção de que toda a base da indumentária se constituía, basicamente em cinco peças – chanti, kalasires, capas, sindon e isalasires - que ao longo do período foram sofrendo pequenas alterações e se tornando mais elaboradas, com mais acessórios, plissados e drapeados.
Figura 1- Indumentária egípcia¹
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¹ Figura 1 - artesvisuaisnaescolaclasse4.blogspot.com.br/2009/05/indumentaria-egipcia.html