Através da leitura dos livros da historia da indumentária, sendo eles Historia do vestuário no Ocidente de François Boucher e Historia da Indumentária e da Moda de Bronwyn Coscrave podemos notar aspectos peculiares e tradicionais da vestimenta Egípcia. Apesar da semelhante abordagem feita nos dois exemplares, identificamos diferentes modos de apresentar a historia da indumentária egípcia. Ambos os livros procuram situar primeiramente a condição econômica, religiosa e comportamental do Egito antigo, pois a roupa reflete diretamente o período em que esta sendo usada. A história do Egito é divida em grandes e longas épocas e graças às representações delas em túmulos e templos fica claro que o vestuário egípcio sofre poucas influencias externas, mantendo-se tradicional e surpreendentemente simples. Sempre buscando frescor, decido as condições semidesérticas do lugar, destaque a silhueta, e refletindo o simbolismo religioso fortemente presente na civilização. O vestuário feminino é marcado por túnicas e longos vestidos acentuando a beleza do corpo da mulher, batas enroladas ao corpo, mantos, e corpetes refletiam mudanças no contexto religioso da época e que compunham o grupo de peças utilizado por elas no período antigo. Já o vestuário masculino era composto basicamente da tanga cruzada que aos poucos passaram por um processo evolutivo em saiotes, saias longas e também túnicas e capas que foram aderidas apos as técnicas de tecelagem melhorar graças a influencia assírica. Com relação aos tecidos podemos enfatizar que o mais utilizado na época era o linho. Que compunha quase todas as composições de peças por ser um tecido leve e de fácil manuseamento, outros materiais eram também utilizados como lã e couro, mas em menor escala. Quanto aos calçados, a sandália era comumente usada por ambos os sexos, mas era um acessório utilizado apenas pela casta nobre do Egito. O uso de jóias era também forte em meio aos nobres, onde braceletes, anéis, brincos,