História da Educação - A chegada dos Jesuítas
Quando o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, chegou ao Brasil em 1549,veio acompanhado de diversos jesuítas encabeçados por Manuel de Nóbrega.Apenas quinze dias depois,os missionários já faziam funcionar, na recém-fundada cidade de Salvador, uma escola "de ler e escrever".Era o início do processo de criação de escolas elementares,secundarias,seminários e missões,espalhados pelo Brasil até o ano de 1759,ocasião em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal.
AÇÕES DOS JESUITAS ATÉ O PERÍODO EM QUE FORAM EXPULSOS
Em um período de 210 anos,os jesuítas promoveram maciçamente a catequese dos índios,a educação dos filhos dos colonos,a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual,além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra.
Era difícil instalar um sistema de educação em terra estranha de povo tribal.De um lado,os indígenas de língua e costumes desconhecidos e,de outro,os colonizadores portugueses,que para cá vieram sem suas mulheres e famílias,muito rudes e aventureiros,com hábitos criticados pelos religiosos.
DIFICULDADES ENCONTRADAS POR ELES
Embora os jesuítas recebessem formação rigorosa, enfrentaram sérios desafios para se adaptar ás exigências locais.
Ao se deslocar da Bahia para o sul, fundaram o Colégio São Vicente, no litoral, depois transferido para Piratininga, no planalto, onde, passou a se chamar Colégio Santo Inácio que funcionava como uma "casa de meninos” e não como colégio propriamente dito. Em 1554 surgiu a cidade de São Paulo.
Com espírito empreendedor, o padre Manuel de Nóbrega organizou as estruturas do ensino, atento ás condições novíssimas aqui encontradas. O primeiro jesuíta a aprender a língua dos índios foi Aspilcueta Navarro, também pioneiro na penetração dos sertões em missão evangelizadora. A essas duas figuras vieram se juntar,em 1553,o noviço José de Anchieta, de a penas 19 anos, que mais tarde se destacaria no trabalho apostólico.
Ficou como símbolo "as