História da Educação Musical no Brasil
Musical no Brasil
História da Educação Musical no Brasil
A educação musical chega ao Brasil como prática formal e sistemática
(organizada em um método), por meio da ação da Igreja Católica em harmonia com a coroa portuguesa;
Fora da igreja, o ensino particular é “elitizado” e “eurocêntrico”;
Apenas décadas após a Independência (1822) é que a música começa a constar como disciplina na escola regular.
História da Educação Musical no Brasil
Não devemos esquecer que, antes dos portugueses chegarem ao Brasil aqui já moravam os índios brasileiros;
Na Carta a El Rey Dom Manuel, Pero Vaz de Caminha descreveu que, após missa e sermão, com os portugueses sentados ao chão, os índios “levantaramse (...), tangeram corno ou buzina e começaram a salta e dançar um pedaço”;
Com a chegada dos Jesuítas no Brasil (1549), ocorreu um aproveitamento musical dos indígenas para os trabalhos de catequese: a facilidade desses povos para aprenderem os cânticos dos autos (forma dramática originária do teatro medieval) e das celebrações das missas (as linhas puras do cantochão) surpreendeu os próprios missionários da Companhia de Jesus;
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A música europeia passou a dominar a música nativa, dando mais um exemplo da predominância da Metrópole sobre a Colônia e contribuindo para o descaminho da cultura indígena – era uma das versões culturais do “Pacto Colonial”;
No Brasil colonial, formaram-se os primeiros grandes centros urbanos no
Nordeste, surgindo da riqueza da produção da riqueza agrária para exportação, as condições para a construção de igrejas. Dentro destas é que a educação musical cresceu como prática metódica e sistemática, à moda europeia conduzida pelos MESTRES DE CAPELA, função exercida por padres e leigos, portugueses ou já brasileiros natos.
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No século XVI – na Bahia, destaca-se as