História Crítica da Arquitetura Moderna 1
As vicissitudes da ideologia: os CIAM e Team X, crítica e Contracrítica, 1928-68A ideia de arquitetura moderna está ligada à cinco pontos que inclui o vinculo entre a arquitetura e o sistema econômico geral. A eficiência econômica, exigência da produção, a racionalização e a padronização. Cada um deles tem uma ideia para começarmos a pensar e impor críticas.
De 1928 até meados da década de 1960, os CIAM constituíram o mais importante fórum internacional de debates sobre arquitetura moderna. Os encontros e as publicações dos CIAM firmaram um consenso entre profissionais de todo o mundo a respeito dos problemas essenciais da arquitetura, dando uma especial atenção aos da cidade moderna. Afirmaram, de modo explícito, que a arquitetura estava inevitavelmente sujeita às necessidades mais amplas da política e da economia, e que, longe de estar distante das realidades do mundo industrializado, teria de depender, em termos de sue nível geral de qualidade, não do trabalho artesanal, mas da adoção universal de métodos racionais de produção.
Os CIAM, além de pregar uma cidade para servir às necessidades que a sociedade moderna empreendia, pregavam a mudança social. Passaram por três etapas de desenvolvimento. A primeira , de 1928 a 1933, compreendeu dois congressos que foram voltados, a princípio, para os problemas dos padrões mínimos de vida e, em seguida, para questões da altura ideal e do espaço entre blocos, tendo em vista o uso mais eficiente tanto da terra quanto do material.
O segundo estágio, de 1933 a 1947, foi dominado por Le Corbusier, que alterou a ênfase predominante, fazendo-a incidir sobre o planejamento urbano. Foi o congresso mais abrangente quanto ao ponto de vista urbanístico. O tema foi a Cidade Funcional e dele surgiu a Carta de Atenas que, de modo equivocado, comprometeu os CIAM com um zoneamento funcional rígido da planificação urbana, com cinturões verdes entre as áreas de diferentes funções; um único