Resumo: HISTÓRIA CRÍTICA DA ARQUITETURA MODERNA. Cap. 1: Transformações culturais: a arquitetura neoclássica 1750-1900.
Livro: HISTÓRIA CRÍTICA DA ARQUITETURA MODERNA.
Cap. 1: Transformações culturais: a arquitetura neoclássica 1750-1900.
Após a leitura do Capítulo 1, do Livro “Historia critica da arquitetura moderna” do autor Kenneth Frampton, o autor fala que a arquitetura do neoclassicismo parece ter surgido de duas evoluções diferentes, a primeira foi um súbito aumento da capacidade humana de exercer controle sobre a natureza, e a segunda foi uma mudança fundamental na natureza da consciência humana. Enquanto uma fundada na ciência, tomou forma imediata nas extensas obras rodoviárias e hidroviárias dos séculos XVII e XVIII e deu origem a novas instituições técnicas, a outra levou ao surgimento das disciplinas humanistas do Iluminismo, inclusive as obras pioneiras da sociologia, da estética, da história e da arqueologia modernas. Uma das primeiras consequências da reavaliação do mundo antigo foi ampliar o itinerário do Grand Tour tradicional para além das fronteiras de Roma, de modo a estudar em sua periferia as culturas em que, de acordo com Vitrúvio, a arquitetura romana se baseava. O dimetame renascentista vitruviano, que se dava como válido, era o catecismo do Classicismo. No final do século XVII Claude Perrault questiona as proporções vitruvianas do modo como elas foram recebidas e apuradas pela teoria clássica. A arquitetura passa a ser mais geométrica e com a aplicação dos elementos clássicos de forma mais apropriada e adequada ao lugar. A ornamentação também era adequada a arquitetura, algumas sem nenhuma ornamentação, pois a própria arquitetura era a ornamentação desejada. Depois da Revolução, a evolução do Neoclassicismo foi em grande parte inseparável da necessidade de acomodar as novas instituições da sociedade burguesa e de representar o surgimento do Estado republicano. Em meados do século XIX, a herança neoclássica dividiu-se em duas linhas de desenvolvimento estreitamente