Leitura Dirigida 1 FRAMPTON, Kenneth. Transformações culturais: a arquitetura neoclássica, 1750-1900. In: FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Cap. 1. P. 03-12. Resumo/ Citações: O homem passa a exercer controle sobre a natureza e ela passa a exercer uma influência na consciência humana, dando origem a obras imensas no âmbito ferroviário e rodoviário e também em obras acadêmicas com o surgimento de disciplinas humanistas. Surge uma necessidade de encontrar um estilo arquitetônico que representava a nova situação vivida, sem ser cópia de algum outro estilo passado, mas com os princípios e fundamentos que estes eram baseados: um estilo autêntico. Ampliaram-se as o leque de localidades a serem escavadas e descobertas a fim de encontrar o verdadeiro estilo autêntico, assim surgiu grandes expedições para outras localidades ainda não desbravadas. Começa a surgir um debate entre alguns autores a respeito das culturas mediterrânicas: etrusca, grega, romana e egípcia. Cada autor defende uma vertente de que o verdadeiro estilo se encontra em uma destas culturas: Le Roy: defende a cultura grega; Giovanni Battista Piranesi: defende os etruscos associados aos romanos. James Stuart: ordem dórica grega. No final do século XVII Claude Perrault questiona as proporções vitruvianas do modo como elas foram recebidas e apuradas pela teoria clássica. (pág.4). Assim o abade Cordemoy, substitui os atributos vitruvianos da arquitetura (utilidade, solidez e beleza) por sua trindade própria: o Tratado de Cordemoy (ordem, distribuição e conveniência). A arquitetura passa a ser mais geométrica e com a aplicação dos elementos clássicos de forma mais apropriada e adequada ao lugar. A ornamentação também era adequada a arquitetura, algumas sem nenhuma ornamentação, pois a própria arquitetura era a ornamentação desejada. O abade Laugier reinterpreta Cordemoy, propondo uma arquitetura “natural”, universal, consistindo a “cabana primitiva”,