Historicismo
Na terceira formulação, não apenas o objeto em pesquisa é histórico, está inserido na perspectiva da própria realização da História, compreendem-se os fatos sociais.
O próprio sujeito que pesquisa não é apenas produto da mesma, está mergulhada em si própria, o sujeito é fruto da mesma evolução, ambos produtos culturais.
Não se separa o sujeito da análise. Objeto e sujeito possuem igual identificação, nessa lógica reside a dificuldade de entender a objetividade da compreensão de qualquer fato fenomenológico.
Com efeito, não existe conhecimento fora da História. Tudo se desenvolve dentro das suas circunstâncias, o que é interessante essas teses do movimento historicista são formulações também do marxismo.
O primeiro questionamento desenvolvido pelo historicismo foi formulado por um grande pensador, Droysen, um grandioso historiador que escrevera um texto em 1873, o primeiro a colocar a questão epistemológica como uma hipótese relativa.
A relatividade do conhecimento por intermédio da História refere-se à análise, o sujeito como produto do fato social.
Droysen ataca a ideia de que a Ciência histórica possa ser uma Ciência completamente objetiva. Considerava que o historiador verdadeiro não é neutro. A ideia da objetividade é simplesmente absurda.
Para o filósofo, um cientista realmente sério, jamais poderá buscar a realidade pura, crua e nua, simplesmente porque esse procedimento não é possível ser realizado pelo sujeito.
Tudo é de certo modo relativo no ponto de vista como produto da cultura local, do senso dessa cultura.
Difícil alguém superar o próprio senso e compreender a realidade com outras mediações a não ser da produção cultural do mundo em que está inserido.
Aqui se chega a