historia
Hass
Stefanie Martins
Turma: 206
URUGUAI
Independência do Uruguai
Em Buenos Aires, manifestações populares levaram o governo das Províncias Unidas do Prata a dar apoio militar ao movimento.
Mas se, por um lado, o governo das Províncias Unidas temia um conflito direto com o Brasil, por outro lado a adesão ao movimento separatista da Banda Oriental abria a possibilidade de anexá-la e, posteriormente, desativar o porto de
Montevidéu.
Assim, Buenos Aires se transformaria na única porta de entrada de toda a região do Prata e monopolizaria todo o lucro de seu rico comércio.
O fato de ser a única monarquia das Américas fazia que o Brasil figurasse perante os governantes das repúblicas vizinhas como um agente dos interesses da Santa Aliança. Do ponto de vista da
Inglaterra, isso representava um contraponto à influência dos
Estados Unidos no continente, expressa pela chamada doutrina
Monroe ("A América para os americanos"), de 1823.
Em 1828, a independência do Uruguai
Com pretensões sobre o comércio platino e com base na identidade entre os regimes políticos, a Inglaterra apoiava o
Brasil, enquanto os Estados Unidos apoiavam as Províncias
Unidas na disputa pela Banda Oriental, também com vistas sobre o mercado regional.
Esses apoios de parte a parte, todavia, não chegaram a evoluir para uma participação direta de ingleses nem de americanos no conflito, mas a duração da guerra prejudicou o trânsito de seus navios mercantes no Prata.
Para a diplomacia britânica, havia duas possibilidades de solução para o conflito: ou a posse das Províncias Unidas sobre a Banda
Oriental, mediante indenização ao governo brasileiro, ou a criação de um Estado tampão entre os dois maiores países da
América do Sul.
A segunda opção pareceu aos ingleses mais interessante. Um consenso em torno da soberania da região significaria uma paz duradoura, necessária aos seus interesses comerciais. Para isso, foi necessário que o presidente Rivadávia, das Províncias