historia
A Puma brotou da costela da Adidas. As duas sedes situam-se na mesma cidade, na mesma rua, uma quase em frente à outra. Tudo começou em 1948 na pequena cidade alemã de Herzogenaurach. Após uma parceria que rendeu sucesso, Rudolf Dassler brigou com seu irmão, Adi, que pouco depois fundaria a Adidas, e resolveu encerrar a sociedade em uma pequena fábrica de calçados esportivos e fundar no dia 1 de outubro a PUMA Schuhfabrik Rudolf Dassler (Rudolf Dassler Shoe Factory), uma empresa para produção de artigos esportivos, então com apenas 30 funcionários. Em 1958, mesmo ano em que surgiram as tradicionais listras em forma de onda, utilizadas em suas chuteiras e calçados, e que se tornariam um dos símbolos da PUMA. No ano seguinte a empresa passou a se chamar oficialmente PUMA-Sportschuhfabriken Rudolf Dassler KG. Na década de 60 tornou-se a primeira marca esportiva a utilizar a técnica de produção de vulcanização. O processo tornou o produto tão bom que quase 80% das outras fábricas adotaram o processo criado pela empresa e, em 1962 a PUMA já exportava seus produtos para cerca de 100 países em todos os continentes. No início dos anos 90, a marca PUMA não possuía mais nenhuma relevância dentro ou fora da Alemanha. Encontrava-se à beira da falência e seus produtos eram vendidos em grandes liquidações de redes populares, quando surgiu, em 1993, Jochen Zeitz, um jovem de 30 anos egresso da área de marketing, assumiu o comando da empresa. Cortou despesas e pessoal, fechou fábricas na Alemanha, terceirizou a produção para empresas na Ásia, negociou com os credores e, já no ano seguinte, conseguiu trazer a empresa de volta ao lucro.
Fórmula para o sucesso
Em 28 anos juntos, Rudolph e Adolf alcançaram sucesso com os calçados que fabricavam. Em 1936, por exemplo, foi com a ajuda de um de seus tênis que o afro-americano Jesse Owens ganhou várias medalhas no atletismo, deixando Hitler furioso. O ódio foi tanto que, assim que a II Guerra