Liderança por resultados
ESTUDO DE CASO
Carlos, caixa a nove meses de uma grande empresa, foi obrigado a repor a quantia de mil reais, por uma “diferença” apurada em seu balancete de caixa.
Foi admitido na empresa como escriturário, tendo trabalhado, antes, durante onze anos, numa empresa de porte médio sempre em funções burocráticas, que não envolviam responsabilidade quanto a valores.
Dada a sua capacidade de aprender as coisas rapidamente, foi levado a assumir o cargo de caixa pelo afastamento de seu antecessor, por suspeição de desfalque.
Seu chefe instruiu-o sobre a rotina dos serviços, que compreendia o recebimento, pagamento de oito cobradores externos.
O movimento do balcão de caixa era intenso, com a clientela solicitando-o, a toda hora, para consultas e reclamações.
Os serviços administrativos, todavia, exigiam urgentes reformulações para maior segurança e rapidez no fluxo de recebimentos. A demora no atendimento era causa de insatisfação, tumulto, advertências costumeiras da chefia, que enfatizava: “A clientela não pode esperar!”.
Por várias vezes solicitou ,inultimente, a chefia que suspendesse o atendimento ao balcão, por dois ou três dias, para verificação e regularização do sistema de controle.
Depois de várias solicitações, conseguiu um auxiliar, embora inexperiente, o que significou uma sobrecarga nos primeiros dez dias com a permanente necessidade de correções e instruções. Aos poucos, foi possível transferir ao auxiliar os atendimentos rotineiros no balcão, reservando-se para os casos problemáticos.
Dois meses depois, uma auditoria de rotina da administração central, constatou certa “diferença”.
Intimamente julgava-se inocente, todavia, como recebia uma pequena comissão de cargo incorporado ao salário, a título de “quebra de caixa”, sentia-se compelido a cobrir a perda. Consultando um especialista em Administração, este levantou algumas premissas que insentariam Carlos do pagamento da dívida.
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