historia
Após a resolução dos problemas resultantes da segunda guerra mundial, o governo português tenta restabelecer as principais características da política económica interna. Apesar de na década de 1950 as contas públicas apresentarem saldo positivo, durante a década de 1960 e começos de 1970 apesar da promulgação da reforma fiscal, as contas públicas apresentaram saldos negativos significativos, em virtude sobretudo dos gastos provocados pelas guerras coloniais. Na reforma fiscal que foi compreendida entre 1958-1966, existiram várias mudanças, das quais as principais estiveram relacionadas com as regras para calcular o rendimento colectável, para que coincidisse com o rendimento efectivo e não com o rendimento normal, como acontecia antes. No que respeita aos impostos indirectos, a maior parte dos impostos de consumo e vários impostos de produção foram abolidos e foi criado um imposto geral de transacções. Os planos de investimento da lei da reconstituição económica terminaram em 1950 e foram substituídos pelos planos de Fomento. Estes tentaram coordenar os planos de investimento público e erguer uma estrutura de planeamento indicativo para toda a economia. Os aspectos regionais só se verificaram no terceiro plano de fomento com a divisão regional formal do país para fins do planeamento (Região Norte, Região Centro, Região de Lisboa, Região Sul e arquipélagos da Madeira e Açores). O investimento público durante o período em consideração foi parcialmente dirigido para as tradicionais obras públicas e para a formação de novas empresas em conjunto com capitais privados. No que respeita as obras públicas tradicionais o sector dos transportes foi o mais importante e a principal novidade foi mesmo o surgimento dos aeroportos e alguns projectos hidroeléctricos que permitiram diminuir a parcela de combustíveis importados para a produção de electricidade e várias redes de rega na região do Alentejo. Nas colónias