historia do radio
O veículo foi viabilizado como o conhecemos em 1916, quando foi feita a primeira transmissão comercial via rádio. Mas, ainda em 1893, o padre gaúcho Roberto Landell de Moura (considerado o inventor do rádio)(CAMPOS, GUILHERME,2007) já apresentava publicamente equipamentos que tornavam possível a transmissão por ondas. Essa tecnologia mudaria o mundo e o Brasil e transformaria a audiência, a informação e a conexão por meio de um veículo que estabeleceria, portanto, uma rede de alcance local, regional, nacional e mundial.
Segundo o Ibope em pesquisa realizada em outubro de 2013, 73% da população brasileira ouve rádio com frequência, sendo que o celular é o segundo equipamento mais utilizado para se ouvi-lo.
1.1.1 Avanços do Rádio no Brasil
O Brasil tem mais de 9.599 emissoras de rádio (AM, FM e comunitárias) segundo o Ministério Das Comunicações, ou seja, é mais de uma estação por município - o País tem 5.570 municípios. Em termos de veículo, o rádio perde apenas para a TV: tem uma penetração de 67% ante os 92% da TV aberta (IBOPE). E esse número não abrange dispositivos como celulares e iPods, que têm rádios embarcados. A expansão constante do meio reflete-se no aumento da receita publicitária: segundo o Projeto Inter-Meios de 2013, de Meio & Mensagem, o rádio manteve o desempenho positivo registrado ao longo de 2013 e elevou em 10,3% seu faturamento em relação a 2012, com 4,07% (R$ 1,183 bilhão) de share do bolo total de R$ 29 bilhões.
A implantação do rádio digital brasileiro está fora de sintonia desde 2007, quando começaram oficialmente as primeiras consultas públicas sobre os padrões. Já foram realizados testes com o DRM (europeu) e o iBiquity (norte-americano), mas nem emissoras e tampouco o governo chegaram a um consenso. O tema está parado e não há previsão de quando - e se - um dos padrões será adotado para o rádio brasileiro. É o único meio que ainda não migrou para a era digital, num momento em que a digitalização atrai