historia do direito
1. Em cada casa um altar e ao redor desse altar, toda a família reunida. Assim, explique como, do sentido da palavra èpístion (grego antigo) se pode inferir a natureza do conceito de associação familiar e como esta associação doméstica se forma na Cidade Antiga?
Èpístion significa aquilo que está junto de um lar, assim compreendia as pessoas, tanto vivas quanto mortas, e ainda os que não possuem laços sanguíneos. Bastava que cultuasse os mesmos ancestrais.
Nas famílias não encontram-se laços afetivos, mas baseiam- se no poder paterno que provem da religião familiar cuja crença e os rituais eram passados de pai para filho, o filho primogênito, com a morte do pai, assumia o seu papel nos banquetes oferecidos aos antepassados, que habitavam junto à família.
2. O lar é um santuário, o "loco" onde, pelo compartilhamento de uma refeição, os esposos se consagram em matrimónio. Assim, é pela refeição, em presença e sob os olhares dos “lares” que se realiza a união santa entre esposo e esposa, de tal modo que o divórcio se torne quase impossível. Explique.
O lar era não apenas dos vivos mas principalmente dos mortos, que eram deuses, assim quando casavam se, a mulher renunciava seus deuses para prestar culto aos deuses do marido, por isso o divorcio era indesejado. Porem, se desejavam divorciar-se os esposos se apresentavam diante do fogo sagrado pela ultima vez, na presença de um sacerdote e de algumas testemunhas e pronunciavam maldições, assim a mulher renunciava o culto aos deuses do marido, rompendo os laços religiosos.
3. Por que razão surge a regra do dever de todas as famílias perpetuarem-se para todo sempre, dever este que é princípio fundamental para o direito doméstico antigo?
4. Por que o celibato era considerado impiedade grave e desgraça? E por que a adoção era equivalente à emancipação?
5. Por que dizer que o culto e a propriedade vivem