historia do bairro da compensa

Universidade Nilton Lins

Seminários Especiais IV

Manaus 2013

Equipe:
Ana Caroline Ibanez
Edriely Lima da Silva
Maria Santana Cardoso de Lima
Rosineide Marques
Tatiana Rosa

Historicidade do Bairro da Compensa

Manaus 2013
Introdução
O objetivo deste trabalho é contar a história do bairro da Compensa diante dos agentes produtores do espaço urbano: proprietários, grupos excluídos e o próprio Estado que é o gerenciador das terras da União. Mostrar também que uma aglomeração surge por motivos sociais, transformando-se em problemas urbanos, já que o espaço ocupado nem sempre pertence ao poder público e isso gera conflitos com os proprietários.

Historia do bairro da Compensa
Como tudo começou
Após o fim da Segunda Guerra Mundial alguns alemães que moravam em Manaus tiveram que retornar à Alemanha, mas antes venderam seus terrenos na área da atual Estrada do Bombeamento, na margem esquerda do Rio Negro. Dois desses terrenos foram comprados por Oscar Martinez Borel, esposo de Maria Borel; um desses terrenos era o Sítio Flores. O terreno da família Borel, media aproximadamente 240 metros de frente, contornando as margens do Rio Negro, por 1300 metros de fundo. Aí começou o interesse em ocupar a Zona Oeste de Manaus. O início da ocupação o lugar fora denominado Vila de Sapé, devido à cobertura de palhas que protegiam os casebres; à medida que as invasões aumentaram e a quantidade de casas aumentou, a invasão passou a ser denominada Cidade das Palhas. Finalmente, devido à existência de uma fábrica de madeira de compensado na mesma área, o bairro foi denominado Compensa e esse nome se firmou; agora é Compensa I, Compensa II e Compensa III.
Familia Borel
Maria do Nascimento Galvão Borel, hoje com 93 anos, mais conhecida por Viúva Borel, nascida na comunidade de Janauacá, a 150 km da capital, que chegou com 13 anos em Manaus e, aos 19, casou-se com o comerciante