historia da molecula
Em torno de 485 a.C., o filósofo grego Parmênides se baseou em um argumento ontológico contra o nada, negando a possibilidade da existência de um vácuo. Em 460 a.C., o filósofo grego Leucipo, em oposição à Parmênides, que negava o vácuo, propôs uma teoria atômica, que explica a razão de que o universo é composto de átomos ou de vácuo. Uma teoria que, segundo Aristóteles, foi concebida propositadamente para contrariar os argumentos de Parmênides. Nos anos seguintes, especificamente em torno de 450 a.C., o discípulo de Leucipo, Demócrito, continua a desenvolver a hipótese atômica, onde utilizava o termo "átomo", que significa literalmente o "inquebrável".
Além da teoria atômica e antes do desenvolvimento do conceito de "molécula", se estabeleceu diversas teorias dos elementos essenciais. A partir do século VI a.C., o cientista grego Thales de Mileto acreditava que o elemento essencial era a água e que todas as coisas derivavam deste elemento. Segundo a lenda, Thales estava caminhando ao longo de uma colina, às margens da Jônia, no que hoje é o sudoeste da Turquia, e ele percebeu que algumas rochas contêm fósseis que foram inequivocamente de conchas. Isto levou Thales a acreditar que essas colinas já foram uma vez parte do mar. Há também a teoria de que, ao chegar no Egito, Tales se surpreendeu pelo fato de o Egito ser um país no meio do deserto, contudo, percebeu que só poderia haver vida no Egito devido às águas do Rio Nilo. Como dizia Heródoto, "o Egito é uma dádiva (presente) do Nilo". Nesta lógica, Thales estabeleceu a teoria que o mundo original teria sido inteiramente composto de água, e por isso a água era o elemento essencial (a arché, o princípio originário, do Cosmos).
No século V a.C., o grego Empédocles, sendo influenciado por Pitágoras, proclamou que todas as coisas são compostas das combinações diferentes de quatro elementos:
Representação da teoria dos quatro elementos.
O termo "elemento"