HIstoria da Arte Contemporanea
O Modernismo exerceu grande domínio sobre as demais tendências artísticas, tinha como característica a “especificidade de meios, ou seja, restringir seus efeitos legítimos aos efeitos de seus meios”, mas a partir da década de 60 surge um novo termo aplicado às artes visuais, o pós modernismo - termo atribuído ao crítico americano Leo Steimberg, referindo-se a pinturas dos anos 50.
Por volta dos anos 80 esse termo ganhou destaque nos debates sobre arte e cultura e, as primeiras manifestações de um conceito de pós-modernismo nas artes visuais foram feitas por Rosalind Krauss e Craig Owens, ambos partiram do pressuposto de que a diversidade estilística da arte depois do Modernismo oculta um princípio unificador, o estilo. Havia uma mudança na maneira como a arte obtinha um significado.
Nos anos 70 a arte “engajada” tornou-se um dos pilares do pós modernismo, confirmando a tendência a ignorar o tradicional em favor de uma concentração nas questões de gênero e, em alguns casos, de raça. Um dos principais difusores desse segmento foi o filósofo e crítico literário Michel Foucaut, ele dizia que o poder era “secretado” pela sociedade, não era uma coisa a qual se podia escapar. Essas formas de opressão associadas as relações de gêneros foi uma preocupação para a artista americana Barbara Kruger, da geração pós-modernista, ela influenciou o espectador a questionar temas como o consumismo, feminismo e individualidade.
Seus trabalhos eram marcados pela conjunção de uma imagem fotográfica básica com um breve texto que funciona como essencialmente como slogan, esse texto nunca parecia ser uma legenda da imagem. Suas peças apareciam em lugares pouco convencionados para obras de arte, seus trabalhos ocupavam lugares parecido aos das propagandas. Esse é o ponto de contradição da arte pós-modernista, ofender a sensibilidade do ativista cultural. Um determinado movimento, estilo ou liderança não define o modelo cultural de uma