Técnicas construtivas do Brasil Colonial

Técnicas construtivas do Brasil Colonial

Introdução O trabalho aborda algumas técnicas construtivas na época em que o Brasil era colônia de Portugal. Técnicas trazidas para as terras brasileiras. Já havia sido dominada pelos índios a madeira, palha e pedra, o que faltava era apenas o barro para completar a lista de materiais com os quais os portugueses deram início a colonização. Incorporando e aprimorando técnicas construtivas de povos conquistados em viagens marítimas. A geografia da região determinava os materiais disponíveis, juntamente com a qualidade da mão de obra, do mestre-de-obras, trabalhadores livres ou escravos, que também incorporavão técnicas indígenas e africanas.

Técnicas construtivas Métodos de medidas
Para fazer as medições das edificações, eram prevalecidas as relações do corpo humano como referencias, como palmos, pés, polegadas, sempre se adaptando as condições locais. Como as fabricações das telhas, que eram moldadas nas coxas dos escravos, um exemplo que associa o formato da peça ao corpo humano que transformou uma versão popularizada em absoluta. Outro exemplo que também pode ser destacado é o palmo, uma medida obtida com a mão toda aberta, que em média tem de 0,22m a 0,24m. Muito usado também a medida Pé e polegadas.
Fundações
O pau-a-pique era o processo mais simples e rápido de assentar elementos verticais, é basicamente varas ou toras, muito próximas, com a base incinerada evitando apodrecimento pela umidade do terreno.
Outra técnica que também foi largamente utilizada foi a fundação corrida, o baldrame, confeccionada de pedras brutas, dispostas em uma cava de largura variável por 1,50m de profundidade, aplicada para receber pare des autoportantes, com cargas distribuídas. Era feito um buraco, investigava-se a resistência do solo para iniciar o assentamento das pedras brutas, calçadas com pedriscos e normalmente recebia uma “calda”, um tipo de argamassa que continha barro, cal e algum aglomerante. Para proteger a