História de Arte Contemporânea
- o mesmo lugar, resultados distintos.
- objectivo da visita: fotografar o parque de Oberhausen.
- os seus objectivos enquanto obra final eram muito diferentes, apesar de partilharem o gosto pelas paisagens industriais - ambientes um tanto hostis.
- ambiguidade estética.
DIFERENÇAS: os Bechers viam formas e estruturas nos complexos industriais. Smithson improvisava. Procurava a ausência de forma, a desintegração, o desperdício. As coisas parecem ter marca de algo que se transformou pela acção humana. O terreno está sempre a ser alterado por detritos.
BECHERS
Depois da II Guerra Mundial a fotografia afastou-se das paisagens desoladoras e perturbadas, virando-se para mundos ‘subjectivos’ manipulados. Porém, o casal ganhou interesse nestes espaços.
- arquitectura industrial: tão importante para nós agora como uma pedreira na Idade
Média.
- poder de transportar aquelas coisas através da fotografia, para não se ‘perderem’.
- minas de carvão, altos fornos, refinarias, depósitos de água, torres de refrigeração e de extrac- ção, gasómetros, fornos de cal. Modelos chave para a história do edifício/ estrutura industrial.
- metódicos e observadores. Estudavam bem o local, ao contrário de Smithson.
- tipologias: séries de imagens (de objectos da mesma natureza) postas em grelha ou em filas (hor. ou vert.). A 1a foto tem grande relação com as últimas da série.
- famílias de formas. Vê-se a evolução tecnológica presente.
- atenção às estações do ano. Caso em que tiveram que adiar uma foto para o inverno por causa de um arbusto que tapava uma torre de água.
- os Bechers não manipulavam os objectos nem a paisagem.
- dias nublados para não haver muita luz (nunca se distinguem as nuvens no céu).
- condicionados pelas condições atmosféricas/meteorológicas.
- linha do horizonte: não podia interferia com a estrutura.
- ausência de design.
- muita importância dada à composição dos objectos nas fotos.
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