Historia da Alimentação

2137 palavras 9 páginas
Modificação Genética do Alimentos

Os alimentos geneticamente modificados suscitam muitas dúvidas, inclusivamente muitas questões éticas sobre as quais todos nos devemos pronunciar.
A ética tem a ver com aquilo que podemos e aquilo que devemos fazer. Tem a ver com a diferença entre bem e mal - certo e errado.
Eis alguns exemplos de questões éticas em torno do debate sobre engenharia genética.

1. Andarão os cientistas a fazer de Deus ou estarão eles meramente a apoiar uma evolução natural?
Quando fazemos modificações genéticas, alteramos as características dos animais e das plantas, retirando genes de uma planta ou animal e colocando-os noutra planta ou animal. Ou ainda, retirando as características indesejáveis da planta ou animal.
Utilizando a Engenharia Genética, uma característica de um narciso poderá, por exemplo, ser transferida para uma planta do arroz, tendo como finalidade cultivar arroz com um elevado teor de vitamina A. Um narciso e uma planta do arroz nunca se polinizarão uma à outra nem permutarão genes espontaneamente.
É igualmente possível transferir características de um animal para uma planta, que é algo que também não acontece por si na natureza.

Os cépticos poderão perguntar:
Não andarão os cientistas a fazer de Deus ao mudarem as características de uma planta?
E estará certo alterar as suas características inerentes?
Será correcto permitir alterações que não possam ocorrer naturalmente?
Poderão os cientistas permitir-se interferir com muitos milhões de anos de evolução natural? E estará certo permitir-lhes que afectem a ordem natural da natureza?

Os defensores poderão, por outro lado, perguntar:
Se a modificação genética dos alimentos for anti-natural, não serão todos os outros elementos da agricultura anti-naturais? As vacas produzem hoje muito mais leite do que antigamente, os frangos crescem mais depressa e as galinhas põem mais ovos.
Existe alguma diferença entre a modificação genética dos alimentos e as alterações não

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