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Hiroshima: cidade da esperança
Fundada em 1589 pelo guerreiro Mori Terumoto, tornou-se durante o período feudal a capital da província de Aki, até a instauração do Império Japonês em que se tornou a prefeitura de Hiroshima. A partir desta época passou por uma imensa modernização advinda da transformação da economia agrária japonesa para uma baseada em indústrias urbanas, tendo como principal marco a construção do porto de Ujina que se tornara um dos mais importantes do país. Em 1945, ao não se render durante a 2° guerra mundial, a cidade japonesa de Hiroshima foi alvo de uma bomba atômica (Little boy) lançada pelos Estados Unidos. A região foi devastada, houve cerca de 70 mil mortos e, além disso, foi lá que houve os primeiros contatos em larga escala com os efeitos nocivos causados pela radioatividade.
Conhecida mundialmente após esse fato a cidade se reestruturou e, atualmente é tranquila, desenvolvida e jovial, com árvores, prédios e uma grande circulação de pessoas e carros. Possuí 2,8 milhões de habitantes, sendo conhecida por abrigar a fábrica de carros Mazda e um dos mais populares times de beisebol do país (Hiroshima Carps).
No local é mantido um memorial às vitimas da bomba atômica que atraem milhares de turistas vindos de todas as partes do mundo todo ano. Devido a isso a cidade tem uma boa infraestrutura turística, sobretudo, para receber aqueles que se interessam pela parte histórica. Muitos se surpreendem ao chegar à cidade e se deparar com a modernização, onde as ruas são largas e arborizadas.
Os principais postos de visitação da cidade situam-se no Parque da Paz no centro de Hiroshima, entre eles podemos citar a Cúpula Genbaku (patrimônio mundial da UNESCO) que se manteve praticamente intacta após a queda da bomba; a Estátua das Crianças da Bomba Atómica, em memória as crianças vitimadas pela bomba; Monte Memorial da Bomba Atómica, com as cinzas de 70 mil vítimas não identificadas; a Chama da Paz, que permanecerá acesa até que a ameaça de