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Segundo a Associação Brasileira de Psicologia Jurídica – ABPJ (2012), a prática exercida pelo psicólogo no campo jurídico surgiu mesmo antes da regulamentação da profissão de psicólogo.
Dentre todos os textos que apresentam um histórico da Psicologia Jurídica no Brasil, é a própria ABPJ que sintetiza da melhor forma esse percurso.
Em 1990 se iniciou um movimento no sentido de organizar os psicólogos jurídicos em uma associação de nível nacional. Dois anos depois, 1992, psicólogos que trabalhavam nos Fóruns e no Sistema Penitenciário da cidade de São Paulo promoveram discussões dentro do Conselho Regional de Psicologia do estado e ampliaram as discussões sobre a atuação do psicólogo nesta área.
Alguns eventos internacionais foram muito importantes para o amadurecimento das discussões. Como exemplo temos a IV Conferência Européia de Psicologia e Lei, realizada em 1994, em Barcelona. Nessa ocasião, os profissionais brasileiros trouxeram informações de como a Psicologia Jurídica estava organizada nos países europeus.
Em 1995 foi realizado no Chile o I Congresso Ibero-americano de Psicologia Jurídica. A intenção, neste evento, não era apenas conhecer experiências de outros países, mas, sobretudo, era propor que o Brasil fosse sede deste congresso.
A partir da representação do Brasil na Associação Internacional de Psicologia Jurídica, nosso país organizou uma comissão para preparar o III Congresso Ibero-americano de Psicologia Jurídica.
FRANÇA (2004), ao apresentar os principais pontos apresentados por psicólogos brasileiros no III Congresso Ibero-americano de Psicologia Jurídica, listou os setores mais tradicionais da especialidade no Brasil e os setores mais recentes.
Os setores mais tradicionais da Psicologia Jurídica foram apresentados a partir dos temas dos trabalhos expostos no evento:
Psicologia Criminal: Fenômeno delinquencial; relações