Hipóteses Contemporâneas de Pesquisa em Comunicação

Existe uma grande diversidade de teorias na comunicação vinculadas a seus processos e teve-se a preocupação de desvincular os paradigmas de origem norte-americana dos de origem europeia. O aparecimento do communication research propôs que aos pesquisadores que trabalhasse em conjunto a fim de melhorar o entendimento desse processo. São pertencentes à communication research: agenda setting, hipótese da espiral do silêncio e hipótese do newsmaking. Baseada nos estudos de Gabriel Tarde e Walter Lippmann, a hipótese da agenda setting é um sistema aberto que se refere à definição da linha da informação que será emitida, possuindo como suposição o fluxo constante de informação, suas ações para com o receptor e os meios de comunicação. Segundo Lippmann, o sujeito não entende a realidade como ela é. Ele a constrói a partir do que se imagina. Dependendo da natureza da mídia, aliciam-se temas que posteriormente serão discutidos e introduzidos às “agendas” do indivíduo. Tal observação partiu do professor Maxwell por meio do exame das eleições norte-americanas. Foi percebida a capacidade que a mídia tem de influenciar votos e a sua via dupla da informação. Destaca-se a relevância dos líderes de opinião que ajudam nessa emissão de informações mais filtradas. O recebimento da mensagem muda a partir do nível de entendimento da relevância do tema além das ânsias do receptor. Desenvolvida por Elisabeth Noelle-Neumann, em 1972, e fundamentada na agenda setting, a hipótese da espiral do silêncio aborda a repressão de uma opinião pelo próprio medo dela e da segregação que a mesma cria. O sujeito possui a tendência de relacionar o que ele crê ao senso comum ou ao ambiente no qual ele pertence, gerando, diversas vezes, a exigência da parte minoritária. Elisabeth Noelle-Neumann salientava a ubiquidade da mídia como construtora e transformadora da opinião associada ao mundo real. A hipótese do newsmaking aborda o processo de elaboração da notícia. Portanto, salienta a