hipovitaminose D
A vitamina D é sintetizada na pele por ação da radiação ultravioleta, mas pode também ser ingerida na alimentação. A carência de vitamina D no organismo é denominada hipovitaminose D. Indivíduos com essa carência tem a mineralização da matriz orgânica do osso deficitária, pois a falta dessa vitamina causa a diminuição da absorção de cálcio e consequente hiperparatireoidismo secundário.
As concentrações séricas de vitamina D variam conforme a região geográfica, dependendo da latitude e das estações do ano, hábitos culturais, tais como exposição ao sol, uso de roupas e de protetor solar por tempo prolongado e menor ingestão de vitamina D. A obesidade e gestação parecem também representar fatores de risco.
OBJETIVO
Demonstrar o perfil epidemiológico da hipovitaminose D na esfera mundial e no Brasil e citar os fatores de risco envolvidos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A hipovitaminose D foi alvo de diversos estudos epidemiológicos, nestes foi percebido que a prevalência da carência desta vitamina, foi determinada por fatores particulares de cada região estudada. Na Europa, no outono e inverno, chegou a existir uma prevalência próxima de 40% em adultos jovens. Já na Austrália, em mulheres de até 60 anos de idade, observou-se maior prevalência no inverno e primavera e na Arábia Saudita o índice é de 40%, no inverno.
O Oriente Médio demonstraram uma alta prevalência de hipovitaminose D variando de 50 a 97%, sendo estes dados relacionados ao hábito cultural do uso de roupas cobrindo todo o corpo. Na Itália, Espanha e Grécia, a deficiência de vitamina D poderia estar relacionada ao consumo diminuído na dieta, já que são regularmente expostos ao sol.
Nos Estados Unidos a prevalência de hipovitaminose D tem sido relacionada principalmente com a obesidade, na qual ocorre diminuição da biodisponibilidade da vitamina D. Em estudo, 59% dos negros obesos tinham hipovitaminose D enquanto apenas 18% dos brancos obesos apresentaram tal deficiência, devido a maior