a influencia dos jogos eletronicos
GTA (Grand Theft Auto) é um jogo que explora a violência (roubo, homicídio) e a prostituição e sempre foi alvo de críticas contra a sua temática, causando processos/protestos contra a criadora. Chegou a ser proibido em alguns países, por questões de diversão em roubos/assaltos e muito mais. Esses são alguns casos que levaram jovens cometerem crimes simulando o jogo na vida real.
Em junho de 2003, um adolescente chamado Devin Moore foi preso suspeito de ter roubado um carro. O jovem não tinha antecedentes criminais e provavelmente seria liberado com uma advertência. Porém ao chegar à delegacia, Devin roubou a arma de um policial, atirou em dois deles e ainda atingiu um atendente do serviço de emergência 911. Ele ainda tentou escapar roubando uma viatura da polícia, mas foi recapturado sem maiores dificuldades. Após ser preso novamente, ele não demonstrou qualquer arrependimento pelas suas ações, dizendo: “A vida é como um videogame. Todos têm que morrer em algum momento”. Moore enfrentou julgamento em 2005. Em agosto de 2005 foi condenado como acusado e em 09 de outubro de 2005, ele foi condenado à morte por injeção letal. As famílias das vítimas tomaram medidas legais contra a Sony, a Take-Two Interactive, Wal-Mart e GameStop por sua parte na fabricação e venda de Grand Theft Auto: Vice City.
Em 2003, dois irmãos moradores de Tennessee, Estados Unidos, um de 14 anos e o outro de 16, resolveram recriar cenas na vida real que eles faziam no jogo. Os adolescentes disseram que fizeram isso porque estavam entediados. Com acesso a dois rifles em casa, eles atiraram em pessoas aleatórias, matando um homem chamado Aaron Hamel e ferindo uma enfermeira, Kimberly Bede. A Rockstar chegou a ser processada pelo caso, mas é fácil notar que nenhum dos adolescentes tinha idade para jogar o título, indicado para maiores de 17 anos.