Hipovitaminosed na população do rio de janeiro

IMPACTO DA HIPOVITAMINOSE D SOBRE A POPULAÇÃO DO
RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro junho 2012
INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem por objeto estudar os impactos de uma inesperada Hipovitaminose D que atinge a população do Rio de Janeiro, e em especial correlacionar como fatores secundários como a obesidade, desequilíbrios hormonais e envelhecimento influenciam no surgimento e evolução desse quadro.
A hipovitaminose D é definida pela deficiência de vitamina D no organismo do indivíduo, e pode ser causada por redução da ingestão, absorção ou síntese da vitamina, assim como pela menor exposição ao sol. A deficiência de vitamina D pode causar náuseas, vômito, deposição de cálcio em tecidos moles, danos permanentes aos rins, retardamento do crescimento, além de elevar o risco de fraturas. São fatores que influenciam a absorção de cálcio: a pós-menopausa, utilização demasiada de protetor solar e a dieta. Estas, por prejudicar a produção de vitamina D e aquelas por conta da baixa produção de progesterona.
A vitamina D (VD), denominada de colecalciferol (vitamina D3) se proveniente da síntese em animais e ergocalciferol (vitamina D2) se de origem vegetal, e é um hormônio essencial para a manutenção do esqueleto. Pode ser adquirida pela ingestão de alimentos ricos em óleo de peixe, fígado e ovos. A maior fonte, porém, decorre da ativação na pele, a partir da exposição aos raios ultravioleta B (UVB). Seu precursor, 7-deidrocolesterol, é formado a partir do colesterol, e sobre efeito do UVB, é convertido a colecalciferol, que é convertido a 25-hidroxicolecalciferol (25OHD) no fígado, e este, por sua vez, convertido nos rins a 1,25-diidroxicolecalciferol, o composto de maior atividade da vitamina D (RUSSO, 2009).
Atualmente, a dosagem de 25OHD é a mais adequada para se avaliar o status nutricional de VD no organismo humano. O diagnóstico de hipovitaminose D requer concentrações plasmáticas de 25OHD abaixo do considerado suficiente para manutenção de secreção normal de