Hipoglicemiantes
RESUMO
Os hipoglicemiantes orais são representados pelas sulfoniluréias e as biguanidas: As sulfoniluréias agem estimulando as células beta das ilhotas de Langerhans para a secrecão de insulina e as biguanidas diminuindo a absorção de glicose ao nível do trato gastrointestinal. Dentre as sulfolliluréias temos as de primeira geração com ação mais prolongada e as de segunda geração, 10 a 20 vezes mais potentes, mas com meia vida plasmática mais curta. Todas, com exceção da gliquidona, são eliminadas por via renal, e assim contraindicadas em pacientes urêmicos.
O uso das biguanidas está proibido nos E.U.A. e Inglaterra, mas no Brasil ainda estão sendo comercializadas, mas devem ser usadas com cautela, pois existe o risco de acidose lática em pacientes predispostos a estadosdeanóxia. Os hipoglicemiantes orais estão indicados nos pacientes portadores de diabetes me/litus tipo li, insulino independentes, que ainda têm capacidade pancreática para secretar insulina.
INTRODUÇÃO
São medicamentos que são tomados por via oral, que por diferentes formas, dependendo de sua classe, provocam uma diminuição da glicemia plasmática (nível de açúcar do sangue). Dessa forma, são medicamentos largamente utilizados no manejo do Diabetes Melitus Tipo 2. Permitem seu controle e evitam complicações inerentes a essa doença.
Existem dois grupos de drogas hipoglicemiantes orais: as sulfoniluréias e as biguanidas. Em 1930, Ruiz e cols. (lO), mostraram a atividade hipoglicemiante de compostos sulfamídicos, mas seu uso somente se postulou em 1942, quando Janbon e cols. (7) verificaram a ocorrência de hipoglicemia em casos de febre tifóide tratados com o bacteriostático sulfatiazol (p-aminobenzeno-sulfanilisoprapril-tiodiazil).
Somente há cerca de 20 anos as sulfoniluréias foram comercializadas, e desde então têm sido de grande utilidade no tratamento do diabetes mellitus tipo 11, insulino independente.
SULFONILURÉIAS (SU)
São hipoglicemiantes