Farmacologia dos Hipoglicemiantes Orais
Medicamentos tomados por via oral, que, por diferentes formas, dependendo de sua classe, provocam diminuição da glicemia plasmática (nível de açúcar do sangue). São medicamentos largamente utilizados no tratamento do Diabetes Tipo 2. Permitem seu controle e evitam complicações inerentes a doença.
Devido ao grande número de fármacos destinados ao tratamento do Diabetes, e seus diferentes mecanismos de ação, é imprescindível ter a orientação quanto ao uso para que seu efeito seja alcançado de forma mais eficaz.
A dose e o horário devem ser seguidos rigorosamente, pois influenciam diretamente na ação do medicamento.
Os mecanismos de ação e possíveis efeitos colaterais ( adversos ) devem ser relatados ao paciente. Por exemplo, interações medicamentosas e a importância da automonitorização para controle e acompanhamento da eficácia terapêutica.
Todo medicamento deve ser tomado mediante prescrição médica, e a interrupção deve ser comunicada ao médico.
- Sulfoniluréias: Secretagogos de Insulina
Agem estimulando o pâncreas para liberar mais insulina, ajudando a reduzir os níveis glicemicos. Ligam-se a um receptor especifico na célula beta, que determina o fechamento dos canais de potássio dependentes do ATP, resultando em despolarização da célula. O influxo de cálcio secundário a despolarização causa liberação de insulina.
Ex.: Glibenclamida
O efeito colateral primário da glibenclamida é a hipoglicemia, que pode ser grave e levar ao coma e à morte. Para minimizar esta reação, os pacientes idosos, debilitados ou mal nutridos e aqueles com insuficiência renal, hepática, adrenal ou pituitária devem ser tratados com cuidado, se necessário o uso de glibenclamida.
A hipoglicemia pode ocorrer como resultado de uma dose excessiva, mas também em função de outros fatores, como alterações na dieta, ou exercícios sem adequado suprimento calórico. Hipoglicemia grave já foi relatada em pacientes recebendo doses de 2,5 a 5 mg de glibenclamida
-