Hipertensão
Observada como uma doença de alta prevalência, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) atinge a população adulta acima de 18 anos em cerca de até 20%, sendo que na população idosa esse número pode chegar em até 50%. Essa é uma das principais causas de morbi-mortalidade do mundo (OMS, 2010). Hoje a doença hipertensiva é tida um grande problema de saúde pública e quando não tratada adequadamente pode acarretar outros órgão e passar a se associadas a outras patologias, o que pode agravar ainda mais o quadro da doença (PÉRES; MAGNA; VIANA, 2003). O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo. Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da frequência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto), força de contração e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sanguínea sofrem a influência pessoal e ambiental (SMELTZER; BARE, 2004). A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Na circulação normal, a pressão é exercida pelo fluxo sanguíneo através do coração e dos vasos sanguíneos. A pressão arterial alta, conhecida como hipertensão, pode resultar de uma alteração no débito cardíaco, de uma alteração na resistência periférica ou de ambas. Os medicamentos utilizados para tratar a hipertensão diminuem a resistência periférica, volume sanguíneo ou força e frequência da contração miocárdica (SMELTZER; BARE, 2004). Na Norma Operacional da Assistência à Saúde do Sistema Único de Saúde