Hipertensão arterial
Hipertensão arterial
Hipertensão (desambiguação).
Hipertensão
Aviso médico
Classificação e recursos externos Esfigmomanómetro de braço automático com a medição da pressão arterial. O visor indica pressão sistólica de 158 mmHg, pressão diastólica de 99 mmHg e frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto.
CID-10
I10,I11,I12,
I13,I15
CID-9
401
OMIM
145500
DiseasesDB
6330
MedlinePlus
000468
MeSH
D006973
A hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo do coração está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica) entre batimentos. A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. A hipertensão tem sido definida como a pressão sanguínea de valor superior ou igual a 140/90 mmHg para um adulto jovem. Esta definição surgiu após 12 anos de experiência em 350.000 indivíduos de idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos (Multiple Risk Factor Intervention Trial), porém a maioria dos médicos, cardiologistas ou não, considera o valor de 140 mm de Hg como sendo um valor normal. A Organização Mundial de Saúde fixou limites e, tendo em conta a relação benefício/riscos do tratamento, fixou o limiar para além do qual se considera hipertensão em >140/90 mmHg.[1]
No adulto com mais de 75 anos, podemos aceitar um limite de 150/90 mm Hg tendo em conta a rigidez fisiológica da parede arterial.[2]. A pseudohipertensão entre os idosos é também um factor a considerar. Esta situação deve-se à calcificação das artérias, o que resulta em níveis de leitura anormalmente elevados no esfigmomanómetro enquanto que as medições intraarteriais são normais. Não esquecer