Hipertensão Arterial
Exercício Físico x Pressão Arterial
A prática de exercício físico, especificamente a caminhada, altera a pressão arterial. O exercício físico pode retardar os declínios funcionais, além de diminuir o aparecimento de doenças crônicas em idosos. A prevenção e o tratamento da hipertensão através de intervenções não medicamentosas vêm conquistando vários adeptos, médicos e pacientes, estão utilizando esta estratégia terapêutica com mais frequência, desfrutando dos seus benefícios a médio e longo prazo.
O treinamento aeróbico reduz a PA clínica sistólica/diastólica de hipertensos em cerca de 7/5 mmHg, além de diminuir a PA de vigília e em situações de estresse físico e mental. Por outro lado, o treinamento resistido não parece reduzir substancialmente a PA de hipertensos, embora traga outros benefícios à saúde.
Emoções x Hipertensão Arterial
Quanto aos fatores de risco conhecidos para a HA, os mais importantes são: obesidade, fumo, ingestão de álcool, história familiar de hipertensão, fatores psicológicos, certos traços de personalidade e estresse, que podem ser importantes desencadeadores no desenvolvimento da hipertensão6-9 . Muriel et al.10 acrescentam, ainda, como fatores de risco, a genética e os fatores ambientais (obesidade, inatividade física e abundância no consumo de sódio).
Por causa da relevância do tema, muito se tem estudado sobre o assunto, embora pouca atenção tenha sido dada à associação dos fatores emocionais (raiva, hostilidade, impulsividade, ansiedade) com a pressão arterial. Os estudos iniciais sobre o assunto se deram pela abordagem da personalidade tipo A. Em 1957, Rosenman et al.11, cardiologistas do hospital Monte Sinai em São Francisco, Califórnia, estabeleceram um estilo de comportamento que chamaram de padrão de conduta tipo A, que constitui um fator de risco para a cardiopatia isquêmica. Esse padrão de conduta,